domingo, 31 de agosto de 2025

MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL EM DEFESA DA VENEZUELA E DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA * Alírio Liscano/Cuba

MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL EM DEFESA DA VENEZUELA E DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA
Alírio Liscano/Cuba

Ontem, sábado, 30 de agosto de 2025, mais de 100 grandes cidades em mais de 80 países e vários continentes foram atacadas. Os EUA continuam sua escalada de 25 anos (um quarto de século agora) contra a Venezuela, agora com navios de guerra e submarinos nucleares no Mar do Caribe. Contratorpedeiros, cruzadores de mísseis e submarinos atômicos, além de fuzileiros navais. A Grande Pátria permanece de pé, com os povos da África e da Ásia, juntamente com capitais europeus e até americanos, mobilizados. No entanto, os demônios globalistas não estão satisfeitos com 75 anos de derramamento de sangue na Palestina devastada. 

O Presidente do Povo, Nicolás Maduro, exigiu o fim imediato desse intervencionismo hostil nas águas caribenhas e exigiu total respeito à independência e soberania dos Estados latino-americanos. Esta é a primeira vez que Nossa América é atacada por armas tão infernais. Maduro imediatamente se dirigiu a organismos multilaterais, que ainda parecem decentes. É uma ameaça à nossa paz e segurança regionais e viola a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz (CELAC 2014), anteriormente consagrada em Tlatelolco. 

Esta explosão global é formidável: a batalha é uma celebração para os povos que, enquanto cantam, dançam e brincam, também lutam. Particularmente comovente foi a Cerimônia Central de Havana no querido Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), onde, na presença da Primeira Vice-Ministra Inés María Chapman Waugh, discursaram o jovem líder martiano Danhiz Díaz Pereira, o Embaixador venezuelano Orlando Maneiro Gaspar e o Presidente do ICAP, Fernando González Llort. Três vibrantes discursos de compromisso irreversível superaram as expectativas do público entusiasmado. E antes disso, tivemos uma excelente videoconferência com o nosso próprio Ministério das Relações Exteriores, presidida por Blanca Eckhout. 

Os lemas centrais foram: Unidade na Diversidade, Unindo vontades anticoloniais e Marchando juntos em atividades comuns. Entre os participantes — dois argentinos, um mexicano, um líder da Colômbia Humana, um do Benim (África) e três venezuelanos, incluindo Ilenia Medina, representante do partido Pátria para Todos (PPT) — as vozes eram: A Venezuela não está sozinha; A Venezuela não é uma ameaça, é esperança; Somos uma Zona de Paz, Não uma Zona de Guerra; Somos territórios livres do cultivo, produção e comércio de coca; Qual é o nome da grande metrópole global do Fentanil?; Nicolás é paz; Nunca mais seremos uma colônia; Fuzileiros navais ianques fora do nosso Mar do Caribe; 600 milhões de nós somos pela paz e prosperidade; A ameaça de Trump é uma invasão projetada; Os inocentes se tornaram escassos: Cuba e Venezuela são nações líderes contra as drogas; o fascismo com suas operações psicológicas não passará; Venezuela, avante. Nós venceremos. 
(AL.)

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

TODO APOIO AO PRESIDENTE NÍCOLÁS MADURO E AOS TRABALHADORES VENEZUELANOS * FLAMARX

TODO APOIO AO PRESIDENTE NICOLÁS MADURO E AOS TRABALHADORES VENEZUELANOS
Por uma Frente Latino-americana antiimperialista e revolucionária!

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores repudia vivamente, as ameaças e chantagens do gângster e gerente da vez do imperialismo ianque, Donald Trump, contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O fanfarrão facistóide fez grande alarde midiático oferecendo 50 milhões de dólares a quem entregar a cabeça de Maduro para os abutres imperiais. A jogada é velha e faz parte dos métodos mafiosos da CIA, que tentam fomentar, através dos seus dólares, uma situação de conspiração e traição contra o governo alvo de sua sanha golpista e assassina.

Pretendem os funcionários do imperialismo e seus comparsas, estimular a traição no círculo próximo de Maduro, ou mesmo no interior do alto comando da Força Armada bolivariana. Esse é um método conhecido amarga e tragicamente por nossos povos, utilizado sobretudo, durante todo o século passado até nossos dias, quando os serviços secretos do imperialismo, em primeiro lugar a CIA, subornou e suborna em nosso continente, o generalato latinoamericano, as elites políticas, midiáticas, religiosas, etc., para golpear governos nacionalistas e populares que resistem aos propósitos neocoloniais imperialistas contra nossos países.

O sistema de dominação imperialista liderado pelos Estados Unidos, há mais de vinte anos labutam pela derrubada do governo chavista na Venezuela. Pretendem se apossar das gigantescas reservas energéticas e recursos naturais do país, e impor uma forma de dominação e extração da mais-valia, de tipo neoescravista contra os trabalhadores venezuelanos. Em crise profunda, o imperialismo acirra sua ofensiva contra os povos; as forças do capital financeiro e bélico arquitetam uma agenda de pilhagens e espoliação muito mais agressiva contra os países dependentes; em especial contra a China, Rússia, Irã e os BRICS.

Não à toa, que Trump fez grande alarde ao autorizar de forma supostamente "secreta", a utilização de força militar ianque, contra os cartéis do narcotráfico em nossa região. Na verdade, como a história do imperialismo tem mostrado, isso não passa de um subterfúgio tácito visando dar cobertura e justificativa a agressão imperialista direta contra nossos povos para saquear nossas riquezas e incrementar a dominação neocolonial em "seu" autodeclarado "quintal". É a nova versão da infame doutrina Monroe. Só que, enquanto a original foi a justificativa ideológica e propagandista para o expansionismo imperialista em sua juventude; a atual é manobrada para salvar da decadência um império senil, portanto muito mais agressivo e perigoso para a humanidade.

A interferência contra o Brasil, Cuba, América Central e o conjunto do nosso continente; a guerra imperialista por procuração contra a Rússia na Ucrânia; as tensões que crescem no Leste Europeu, no Oriente Médio e no entorno da China e em sua zona de influência asiática; o genocídio sionista/imperialista praticado contra o povo palestino; a perseguição xenófobica contra os imigrantes e o verdadeiro Estado de exceção militarizado que se agiganta no interior dos Estados Unidos, são todas, expressões da ofensiva imperialista para manter sua hegemonia e tentar dar um "salto para frente", reconfigurando todo o espectro do capitalismo mundial em favor do grande capital financeiro e belicista, setores dominantes entre as frações da burguesia imperialista.

Em tais condições, é imprescindível que as forças populares e os povos trabalhadores do mundo se unifiquem, que articulem internacionalmente as forças de combate contra o imperialismo e as burguesias titeres de seus próprios países. O capitalismo mundial vive imerso em meio ao auge de uma crise geral gravíssima. Essa é uma crise de longa duração, pois está ligada ao esgotamento mesmo do padrão de reprodução do capital que ascendeu nos anos de 1970, no contexto do esgotamento do chamado "anos dourados" do capitalismo kaynesiano no pós segunda guerra.

Assim como um vampiro necessita de mais sangue dos vivos para manter sua vida parasitária, a burguesia em decadência estrutural precisa a todo custo, saquear, superexplorar, escravizar e pilhar os trabalhadores produtivos; espoliar e destruir o meio ambiente e expandir a guerra, para manter sua existência senil e doente.

Urge neste momento a rearticulação das forças revolucionárias do trabalho e dos povos internacionalmente, como única forma de barrar a barbárie dominante que toma conta da decadente e horrível sociedade burguesa. Em nosso continente em específico, precisamos fortalecer uma frente de lutas antiimperialista, que cubra de solidariedade e apoio militante à Venezuela e ao seu governo.

Fora o imperialismo da América Latina!
Todo apoio ao povo venezuelano!
Viva a resistência palestina e morte ao Estado nazi-sionista de "Israel"!

PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES/FRT
*