domingo, 31 de agosto de 2025

MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL EM DEFESA DA VENEZUELA E DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA * Alírio Liscano/Cuba

MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL EM DEFESA DA VENEZUELA E DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA
Alírio Liscano/Cuba

Ontem, sábado, 30 de agosto de 2025, mais de 100 grandes cidades em mais de 80 países e vários continentes foram atacadas. Os EUA continuam sua escalada de 25 anos (um quarto de século agora) contra a Venezuela, agora com navios de guerra e submarinos nucleares no Mar do Caribe. Contratorpedeiros, cruzadores de mísseis e submarinos atômicos, além de fuzileiros navais. A Grande Pátria permanece de pé, com os povos da África e da Ásia, juntamente com capitais europeus e até americanos, mobilizados. No entanto, os demônios globalistas não estão satisfeitos com 75 anos de derramamento de sangue na Palestina devastada. 

O Presidente do Povo, Nicolás Maduro, exigiu o fim imediato desse intervencionismo hostil nas águas caribenhas e exigiu total respeito à independência e soberania dos Estados latino-americanos. Esta é a primeira vez que Nossa América é atacada por armas tão infernais. Maduro imediatamente se dirigiu a organismos multilaterais, que ainda parecem decentes. É uma ameaça à nossa paz e segurança regionais e viola a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz (CELAC 2014), anteriormente consagrada em Tlatelolco. 

Esta explosão global é formidável: a batalha é uma celebração para os povos que, enquanto cantam, dançam e brincam, também lutam. Particularmente comovente foi a Cerimônia Central de Havana no querido Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), onde, na presença da Primeira Vice-Ministra Inés María Chapman Waugh, discursaram o jovem líder martiano Danhiz Díaz Pereira, o Embaixador venezuelano Orlando Maneiro Gaspar e o Presidente do ICAP, Fernando González Llort. Três vibrantes discursos de compromisso irreversível superaram as expectativas do público entusiasmado. E antes disso, tivemos uma excelente videoconferência com o nosso próprio Ministério das Relações Exteriores, presidida por Blanca Eckhout. 

Os lemas centrais foram: Unidade na Diversidade, Unindo vontades anticoloniais e Marchando juntos em atividades comuns. Entre os participantes — dois argentinos, um mexicano, um líder da Colômbia Humana, um do Benim (África) e três venezuelanos, incluindo Ilenia Medina, representante do partido Pátria para Todos (PPT) — as vozes eram: A Venezuela não está sozinha; A Venezuela não é uma ameaça, é esperança; Somos uma Zona de Paz, Não uma Zona de Guerra; Somos territórios livres do cultivo, produção e comércio de coca; Qual é o nome da grande metrópole global do Fentanil?; Nicolás é paz; Nunca mais seremos uma colônia; Fuzileiros navais ianques fora do nosso Mar do Caribe; 600 milhões de nós somos pela paz e prosperidade; A ameaça de Trump é uma invasão projetada; Os inocentes se tornaram escassos: Cuba e Venezuela são nações líderes contra as drogas; o fascismo com suas operações psicológicas não passará; Venezuela, avante. Nós venceremos. 
(AL.)

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

TODO APOIO AO PRESIDENTE NÍCOLÁS MADURO E AOS TRABALHADORES VENEZUELANOS * FLAMARX

TODO APOIO AO PRESIDENTE NICOLÁS MADURO E AOS TRABALHADORES VENEZUELANOS
Por uma Frente Latino-americana antiimperialista e revolucionária!

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores repudia vivamente, as ameaças e chantagens do gângster e gerente da vez do imperialismo ianque, Donald Trump, contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O fanfarrão facistóide fez grande alarde midiático oferecendo 50 milhões de dólares a quem entregar a cabeça de Maduro para os abutres imperiais. A jogada é velha e faz parte dos métodos mafiosos da CIA, que tentam fomentar, através dos seus dólares, uma situação de conspiração e traição contra o governo alvo de sua sanha golpista e assassina.

Pretendem os funcionários do imperialismo e seus comparsas, estimular a traição no círculo próximo de Maduro, ou mesmo no interior do alto comando da Força Armada bolivariana. Esse é um método conhecido amarga e tragicamente por nossos povos, utilizado sobretudo, durante todo o século passado até nossos dias, quando os serviços secretos do imperialismo, em primeiro lugar a CIA, subornou e suborna em nosso continente, o generalato latinoamericano, as elites políticas, midiáticas, religiosas, etc., para golpear governos nacionalistas e populares que resistem aos propósitos neocoloniais imperialistas contra nossos países.

O sistema de dominação imperialista liderado pelos Estados Unidos, há mais de vinte anos labutam pela derrubada do governo chavista na Venezuela. Pretendem se apossar das gigantescas reservas energéticas e recursos naturais do país, e impor uma forma de dominação e extração da mais-valia, de tipo neoescravista contra os trabalhadores venezuelanos. Em crise profunda, o imperialismo acirra sua ofensiva contra os povos; as forças do capital financeiro e bélico arquitetam uma agenda de pilhagens e espoliação muito mais agressiva contra os países dependentes; em especial contra a China, Rússia, Irã e os BRICS.

Não à toa, que Trump fez grande alarde ao autorizar de forma supostamente "secreta", a utilização de força militar ianque, contra os cartéis do narcotráfico em nossa região. Na verdade, como a história do imperialismo tem mostrado, isso não passa de um subterfúgio tácito visando dar cobertura e justificativa a agressão imperialista direta contra nossos povos para saquear nossas riquezas e incrementar a dominação neocolonial em "seu" autodeclarado "quintal". É a nova versão da infame doutrina Monroe. Só que, enquanto a original foi a justificativa ideológica e propagandista para o expansionismo imperialista em sua juventude; a atual é manobrada para salvar da decadência um império senil, portanto muito mais agressivo e perigoso para a humanidade.

A interferência contra o Brasil, Cuba, América Central e o conjunto do nosso continente; a guerra imperialista por procuração contra a Rússia na Ucrânia; as tensões que crescem no Leste Europeu, no Oriente Médio e no entorno da China e em sua zona de influência asiática; o genocídio sionista/imperialista praticado contra o povo palestino; a perseguição xenófobica contra os imigrantes e o verdadeiro Estado de exceção militarizado que se agiganta no interior dos Estados Unidos, são todas, expressões da ofensiva imperialista para manter sua hegemonia e tentar dar um "salto para frente", reconfigurando todo o espectro do capitalismo mundial em favor do grande capital financeiro e belicista, setores dominantes entre as frações da burguesia imperialista.

Em tais condições, é imprescindível que as forças populares e os povos trabalhadores do mundo se unifiquem, que articulem internacionalmente as forças de combate contra o imperialismo e as burguesias titeres de seus próprios países. O capitalismo mundial vive imerso em meio ao auge de uma crise geral gravíssima. Essa é uma crise de longa duração, pois está ligada ao esgotamento mesmo do padrão de reprodução do capital que ascendeu nos anos de 1970, no contexto do esgotamento do chamado "anos dourados" do capitalismo kaynesiano no pós segunda guerra.

Assim como um vampiro necessita de mais sangue dos vivos para manter sua vida parasitária, a burguesia em decadência estrutural precisa a todo custo, saquear, superexplorar, escravizar e pilhar os trabalhadores produtivos; espoliar e destruir o meio ambiente e expandir a guerra, para manter sua existência senil e doente.

Urge neste momento a rearticulação das forças revolucionárias do trabalho e dos povos internacionalmente, como única forma de barrar a barbárie dominante que toma conta da decadente e horrível sociedade burguesa. Em nosso continente em específico, precisamos fortalecer uma frente de lutas antiimperialista, que cubra de solidariedade e apoio militante à Venezuela e ao seu governo.

Fora o imperialismo da América Latina!
Todo apoio ao povo venezuelano!
Viva a resistência palestina e morte ao Estado nazi-sionista de "Israel"!

PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES/FRT
*

domingo, 27 de julho de 2025

CÚPULA DOS POVOS * Internacional Antifascista Antiimperialista/VE

CÚPULA DOS POVOS

Cúpula dos Povos pela Paz reúne militantes de 80 países na Venezuela e fortalece aliança contra o imperialismo

Movimentos reforçaram importância da troca de experiências no enfrentamento ao fascismo e às expressões de violência

Evento contou com participação de militantes da Ásia, África, América Latina e Europa - Lorenzo Santiago/Brasil de Fato

A Cúpula dos Povos Pela Paz e Contra a Guerra foi realizada nesta sexta-feira (25) em Caracas e reuniu militantes de 80 países. Além do debate sobre a construção de ações efetivas para enfrentar as guerras e suas diversas faces, o evento também foi um momento de articulação internacional entre movimento populares da Ásia, África, América Latina e Europa, que compartilham lutas em comum, pautados, sobretudo, pelo enfrentamento e resistência às agressões imperialistas.

Para quem viajou à Venezuela, a troca de experiências foi o principal destaque. Ativistas de partidos progressistas, organizações de esquerda e sindicatos puderam debater estratégias e métodos usados em diferentes regiões para disputar a agenda em cada país. Esse é o caso de Igor Grabois, da Internacional Antifascista – Capítulo Brasil. Ele destacou a relevância da articulação neste momento, em que o imperialismo apresenta uma face cada vez mais violenta, mas, por outro lado, enfrenta uma contestação pela cooperação entre países do Sul Global.

“O imperialismo assume um caráter fascista e intervém na América Latina com personagens claros, como Javier Milei, Jair Bolsonaro, Nayib Bukele, personagens que precisam ser combatidos e derrotados. A tarefa dos povos é derrotar essa expressão fascista, garantir a paz e evitar a guerra. Mas essa paz é uma paz da transformação social, da melhoria das condições de vida, da construção de uma nova ordem multilateral que respeita a soberania e a amizade entre os povos”, disse ao Brasil de Fato.

Ele entende que os movimentos que participam desse encontro voltarão aos seus países com uma bagagem e um acúmulo que não tinham antes, se apropriando de outras formas de luta de diferentes espaços. O secretário-continental da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) Movimentos, Giovani del Prete, concorda com essa ideia. Para ele, há um intercâmbio nas ferramentas usadas por cada movimento para garantir uma atuação não somente nacional, como também internacional das organizações.

“Essas organizações estão na linha de frente da resistência em seus países, e esse evento serve como uma troca de experiências e formas de resistência para poder fortalecer esses laços. É também uma oportunidade de encontro e fortalecimento do internacionalismo dos povos, de movimentos que têm traçado estratégias de enfrentamento à máquina de guerra que afeta o mundo inteiro. E podendo aprender um com o outro estabelecendo frentes de resistências não só nacionais como internacionais”, afirma.

A cúpula contou com três painéis. O encerramento foi feito pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez. Ele reafirmou a importância de levantar a voz contra o “pior flagelo que a humanidade conheceu nos seus tempos: o fascismo”. O congressista, que também é psiquiatra, classificou os fascistas como “sociopatas” que usam a crise do sistema capitalista para avançar a violência contra os povos.

“A intenção e o objetivo do fascista, seja seu nome Adolf Hitler, Benjamin Netanyahu ou Nayid Bukele, é destruir a condição humana, daí a gravidade e a natureza profundamente patológica desses seres profundamente desprezíveis”, afirmou.

Rodríguez também mencionou a atuação de El Salvador na prisão de 252 venezuelanos presos nos Estados Unidos. De acordo com ele, o presidente Nayib Bukele criou campos de concentração no país que representaram a “banalidade da maldade”. Ele também defendeu a Palestina e disse que é preciso uma atuação contundente contra Israel.

Os militantes que participaram do evento também reforçaram a necessidade de defender a causa palestina ante os ataques militares. Para Del Prete, o Brasil também acaba colaborando com o Exército israelense por comprar armamentos de Tel Aviv.

“Aqui damos uma mensagem de solidariedade aos povos que estão em resistência. No Brasil isso tem a ver com a gente, as polícias militares compram armas de guerra israelenses para reprimir o nosso povo nas periferias, nos despejos, na repressão a movimentos”, lembra.
Outras dimensões da guerra

María Paula Giménez é psicóloga e diretora da Agência Nodal. Em sua fala, ela abordou as múltiplas dimensões das guerras, entre elas, a cibernética, com a disputa nas redes sociais e na internet, campo que tem sido explorado com êxito pela extrema direita.

“Eu acredito que há algo importante nas redes, de trocar, de mostrar solidariedade, de ter redes para tornar o trabalho do ativismo político diário muito mais fácil. Mas o poder se realiza nas ruas, com o povo, com a consciência com a qual, com o corpo, colaboramos, aprofundamos a construção dessa consciência, dessa capacidade de reflexão crítica, usando esta nova fase capitalista como instrumento para fortalecer nossa própria luta e lutar as batalhas que precisamos lutar”, afirmou.

Outra questão abordada pelos palestrantes é a omissão frente às violências. Para Orlando Tardencilla, ministro assessor da Presidência para Políticas e Relações Internacionais da Nicarágua, o silêncio deve ser interpretado como uma forma de cumplicidade, que envolve também a “traição aos princípios da humanidade”.

“O silêncio diante das invasões do imperialismo estrangeiro é uma responsabilidade que devemos assumir e combater. Evidentemente, a unidade dos povos, a unidade das forças de solidariedade, de fortalecimento, para alcançar a mais justa de todas as vitórias: pela liberdade e pela paz. Essa que seria — e que será — a melhor vitória para a humanidade: a liberdade”, afirmou.

A expressão das violências nos territórios não têm um impacto apenas atualmente, mas também deixou traumas ao longo do tempo. É o caso da Argentina Sara Mrad, uma das Mães da Praça de Maio, movimento de mães e avós que lutam pela memória e justiça de seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura militar. Ela participou do evento e disse que as mães tiveram que “romper o silêncio e impor a palavra com os corpos”.

“Somos nós que temos que colocar corpo nas palavras e nas lutas cotidianas. Temos que compartilhar as experiências para compartilhar as nossas ações. As palavras que não têm corpo não servem. Não se luta somente com as palavras”, ressalta a militante argentina.

Editado por: Geisa Marques

domingo, 13 de julho de 2025

Outro mundo está nascendo * Pedro Cesar Batista/DF

Outro mundo está nascendo
Pedro Cesar Batista*

A Internacional Antifascista e seus capítulos estão em processo de elaboração. Assim se faz a história, o livro da humanidade, com linhas tortas, marcadas em dor e sangue, também em largas avenidas, floridas, onde o povo dança, canta e festeja suas conquistas.

Cada período tem suas características, reflete a força das classes sociais, em suas contradições e conflitos. São séculos de resistência, perdas de seus melhores filhos, que entraram na eternidade como referências, mostraram que seus tempos, sejam em pequenos ou longos períodos, honraram cada gota de sangue, suor e lágrima derramados.

Os parágrafos se estendem em organização da classe trabalhadora, da juventude, mulheres, camponeses e povos originários, debatendo o melhor roteiro e caminho, tático e estratégico para melhor avançar na história, obter a clareza da compreensão e delineamento para a construção e obtenção de tempos mais iluminados, coerentes e justos, sem vacilação, nem divisão, nem imobilismo.

O passado mostrou que as ideias do apagamento de culturas, da eliminação em massa, com campos de concentração e genocídios, sem nenhuma clemência, mesmo com todos os registros, exalando odor da morte e extermínio, os perpetradores ainda seguem espalhados pelo mundo. Importa para as classes abastadas, colonizadoras e opressoras, garantir riquezas, retirar direitos, dividir o povo, atomizar suas lideranças, confundir e embaralhar mentes para mais controle terem sobre nações e mais ricos e poderosos ficarem. Como cães raivosos, babam o lodo do esgoto do tempo, os fascistas, nazistas e sionistas estão a espalhar mentiras e tentar impedir a resistência e avanço das lutas e conquistas da classe trabalhadora e dos povos.

Os períodos da história são o reflexo das lutas das classes organizadas. As glórias representadas pelas revoluções socialistas mostram que sempre se pode avançar na contrução da plena dignidade e emancipação da classe trabalhadora e dos povos.

Tentar impedir esse avanço tem sido comum no tempo, há períodos que os retrocessos se abatem e tentam impedir a história de avançar, mas os trabalhadores, em toda a sua diversidade e pluralidade, quando conscientes da necessária unidade e organização, recolocam no tempo histórico as forças da burguesia, os serviçais do imperialismo e controladores do capital.

Cada capítulo da história é escrito por quem faz a construção do tempo, com suas contradições dialécticas inerentes ao processo de desenvolvimento social. Escrever a história é o resultado da consciência, da compreensão política e firmeza ideológica, ao não permitir que o pensamento e a prática divisionista, o oportunismo e o sectarismo impeçam o fortalecimento das lutas e conquistas que vêm do passado, de períodos mais difíceis, que foram superados e os fascistas, nazistas e a burguesia foram derrotados. Vitórias da classe trabalhadora sempre existiram e continuaram a fazer a história avançar.

Neste tempo em que a tecnologia, controlada pelo imperialismo, monopoliza o sistema financeiro, a produção industrial e agrícola, a comunicação, tentando impor o pensamento único, com plataformas, bombas, ignorância, usando desde o velho discurso anticomunista até novos conceitos pós-modernos, as contradições entre trabalho e capital reafirmam a necessidade da unidade política e orgânica para derrotar as práticas do fascismo, nazismo e sionismo, como mostrado em períodos anteriores, onde o capital e seus mercenários foram derrotados e a classe trabalhadora avançou em suas conquistas.

Assim segue a linha vermelha da história, em suas trincheiras de ideias e combates, organizando -se em suas frentes de lutas, as quais se busca unir, organizar e mobilizar em cada capítulo, fortalecendo a defesa da soberania dos povos, a unidade revolucionária e a luta internacionalista para a conquista do socialismo.

Escrever cada período, organizar capítulos e fazer um tempo de justiça e paz somente pode ser obra da classe trabalhadora e dos povos, nada terá a capacidade de substituir essa poderosa força, que somente a unidade, organização, consciência e luta oferece.

A construção da Internacional Antifascista e seus capítulos pelos povos em todo o mundo é uma tarefa histórica, como lavrar o campo, semear o trigo, as rosas e ocupar as manhãs na efetiva e coletiva tarefa de quem vive do trabalho. Um outro mundo está nascendo, resultado das lutas e conquistas, nada impedirá o alvorecer desse novo tempo.
--------
* Pedro Cesar Batista, jornalista, escritor e poeta. Integra a Secretaria Executiva do Capítulo Brasil da Internacional Antifascista e o Comitê anti-imperialista general Abreu e Lima. Brasília - Brasil. Autor de Amar e combater, sempre é tempo (2025), Noite Longa (2024), João Batista, mártir da luta pela reforma agrária (2009) e Marcha interrompida (2006), entre outros.
***

segunda-feira, 23 de junho de 2025

PELA PAZ, SOBERANIA E UMA VIDA DIGNA PARA OS TRABALHADORES DO MUNDO! * Nelson J Herrera Pérez/SINTRAVISEP/VE

PELA PAZ, SOBERANIA E UMA VIDA DIGNA PARA OS TRABALHADORES DO MUNDO!

Aos trabalhadores da habitação pública da Venezuela e à classe trabalhadora global:

Nós, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Habitação do Setor Público (SINTRAVISEP), em nome da força de trabalho que constrói as casas das famílias venezuelanas todos os dias, levantamos nossas vozes com profunda preocupação e forte condenação à crescente violência e à agressão imperialista que hoje ameaçam a paz e a estabilidade globais.

Endossamos as opiniões da Diplomacia Bolivariana de Paz e rejeitamos categoricamente as agressões militares ilegítimas e injustificadas perpetradas pelo Governo de Israel e pelo Governo dos Estados Unidos da América contra a soberana República Islâmica do Irã. Essas ações, que violam flagrantemente o direito internacional e a Carta das Nações Unidas, representam uma agressão inaceitável contra povos irmãos que buscam apenas a autodeterminação e o desenvolvimento pacífico.

Nossa solidariedade inabalável com o heróico povo palestino

Neste contexto de agressão, nossa solidariedade inabalável se estende também ao heroico povo palestino. Não podemos permanecer em silêncio diante do genocídio e da opressão sistemática sofrida pelo povo palestino. Nós, do SINTRAVISEP, reafirmamos nossa solidariedade inabalável à sua causa histórica e exigimos o fim imediato da ocupação e o respeito aos seus direitos legítimos, incluindo a construção de seu Estado livre e soberano. A luta do povo palestino é, sem dúvida, a luta de todos os povos oprimidos do mundo.

A guerra, juntamente com as medidas coercitivas unilaterais, é a tragédia inevitável dos trabalhadores e suas famílias. Como trabalhadores, sabemos com certeza que as guerras não distinguem ideologias ou fronteiras. A estas somam-se as medidas coercitivas unilaterais e arbitrárias, que sufocam economias e agravam o sofrimento. São o povo, a classe trabalhadora e nossas famílias que sofrem as consequências mais terríveis: a perda de vidas humanas inocentes, a destruição de infraestruturas vitais, o deslocamento forçado, a escassez, a fome e a desintegração social.

Balas e bombas não poupam lares, hospitais ou escolas; assim como as sanções não discriminam entre governos e cidadãos. São o capital e os interesses geopolíticos que impulsionam esses conflitos e punições, enquanto os trabalhadores do mundo arcam com o peso das mortes e suportam a escassez.

Um apelo universal pela paz, soberania e autodeterminação dos povos!

O SINTRAVISEP apela urgentemente às organizações multilaterais para que garantam a prevalência do diálogo, da diplomacia e do respeito irrestrito pela soberania de todas as nações. Exigimos o fim das ameaças, das intervenções intervencionistas, do uso da força como instrumento de dominação e a eliminação imediata de todas as formas de medidas coercitivas unilaterais. O futuro da humanidade não pode, e não deve, ser construído sobre a base da guerra, da destruição e do bloqueio económico.

Reafirmamos nosso compromisso com os princípios de independência, não intervenção e autodeterminação dos povos. Todo Estado tem o direito inalienável de determinar seu próprio destino, livre de pressões externas ou agressões militares que comprometam sua dignidade e desenvolvimento.

Que a unidade da classe trabalhadora mundial seja o escudo mais poderoso contra a guerra e o bloqueio!

Irmãos trabalhadores da Venezuela e do mundo, este momento exige nossa maior unidade e profunda consciência de classe.

Somente juntos podemos construir um futuro de paz, justiça social e respeito mútuo. Que nossas vozes ressoem para que a sanidade e o espírito humanista prevaleçam sobre a barbárie da guerra, a asfixia econômica e o bloqueio, garantindo uma vida digna para todos.

Viva a paz!
Viva a soberania dos povos!
Viva a classe trabalhadora mundial!


Em Caracas, no dia 23 de junho de 2025.
*Nelson J Herrera Pérez*
Coordenador Geral do SINTRAVISEP
*

sábado, 7 de junho de 2025

4 DE JULHO JORNADA ANTIIMPERIALISTA * Fórum Latinoamericano Marxista Revolucionário/FLAMARX

04 DE JULHO JORNADA ANTIIMPERIALISTA
CHAMADA INTERNACIONAL | 4 DE JULHO: PROTESTO INTERNACIONAL CONTRA A III GUERRA IMPERIALISTA

! Viva os povos do mundo em luta e contenda: contra a Guerra Imperialista e pela Soberana Recuperação dos seus Recursos Naturais!

Viva os povos do mundo em luta e conflito: contra a Guerra Imperialista e pela Recuperação Soberana de seus Recursos Naturais!
***

sexta-feira, 16 de maio de 2025

APELAMOS À UNIDADE REVOLUCIONÁRIA * Internacional Antifascista/Capítulo Bolívia

APELAMOS À UNIDADE REVOLUCIONÁRIA
DIANTE DA SITUAÇÃO HISTÓRICA

Hoje, o fascismo-nazismo está batendo às portas da nossa Grande Pátria. Em nossa Bolívia Plurinacional, a ameaça está presente diariamente por meio de seus instrumentos políticos, midiáticos, religiosos, empresariais e cívicos, buscando violar nossas vidas, apoderar-se de nossos recursos naturais e, mais uma vez, nos transformar em uma colônia do imperialismo.

Os milhões de bolivianos que saíram da pobreza, que recuperaram a dignidade e cujos direitos foram reconhecidos pela primeira vez merecem líderes que estejam à altura deste desafio histórico.

Hoje, nossa pátria, nossa Bolívia Plurinacional, está em perigo. Somente unidos em torno do nosso povo, dos nossos sindicatos, organizações sociais, organizações profissionais, organizações de bairro e organizações em todo o país poderemos enfrentar e derrotar democraticamente o fascismo e o nazismo.

Exigimos que construamos a UNIDADE, como militantes revolucionários e não apenas como retórica. Demos o passo necessário, que abandonemos nossas aspirações e nos subordinemos ao bem maior, que é o povo e o Estado Plurinacional. Somente ações revolucionárias testemunharão nosso comprometimento.

É hora de grandes acordos, de alianças estratégicas, para retomar a construção coletiva do nosso projeto anticolonial, anti-imperialista, que transcenda os indivíduos e abrace as aspirações mais profundas dos nossos povos plurinacionais. A história nos ensina que os processos revolucionários só foram derrotados quando as divisões internas abriram as portas à reação.

Que ninguém se engane, nossas diferenças, quando existem, podem ser superadas entre companheiros que compartilham o mesmo horizonte estratégico. O fascismo-nazismo é o inimigo comum da vida que devemos derrotar. Seu retorno significaria o fim do Vivir Bien, dos direitos trabalhistas, o desmantelamento da economia plural, o retorno do racismo institucionalizado e a entrega de nossos recursos naturais ao capital transnacional.

Exigimos que a esquerda, as organizações revolucionárias e anticoloniais, e nosso povo superem nossas diferenças e formem um bloco unido para derrotar a direita e o fascismo-nazismo nas ruas, nas urnas, em nossas consciências e em nossos corações.

Nós os derrotamos no século passado, neste século também os derrotamos e construímos democraticamente o Estado Plurinacional. Hoje não será exceção; nós os derrotaremos novamente. Nunca mais os inimigos da Pátria, do povo, da Mãe Terra, da Vida governarão nossa Bolívia.

Não somos observadores neutros, mas combatentes conscientes que acreditam que a batalha contra o fascismo-nazismo é uma luta diária travada nas ruas, nas comunidades e no próprio coração da consciência coletiva.

A Internacional Antifascista, Capítulo Bolívia, convoca com punho erguido e determinação revolucionária todas as organizações sociais e sindicais, os povos indígenas e camponeses indígenas, a classe trabalhadora, todos os homens e mulheres comprometidos e a juventude combativa, para construir e consolidar juntos a grande frente de unidade plurinacional. Não é hora para pequenos cálculos ou mesquinharias. É hora de grandes acordos, de alianças estratégicas, de construção coletiva de um projeto que transcenda os indivíduos e abrace as aspirações mais profundas do povo e do Estado Plurinacional.

Que este momento de definição encontre nossa grande pátria unida como nunca antes diante da magnitude dos desafios. Deixe que a sabedoria coletiva prevaleça sobre interesses particulares. O fascismo-nazismo não passará pelo coração da nossa América porque aqui há um povo consciente e organizado, pronto para defender seu destino.


Viva a Bolívia soberana e antifascista!
Antifascista Internacional – Capítulo Bolívia
Maio de 2025

quinta-feira, 8 de maio de 2025

MANIFESTO AOS POVOS LATINOAMERICANOS * FÓRUM LATINOAMERICANO MARXISTA REVOLUCIONÁRIO/FLAMARX

MANIFESTO AOS POVOS LATINOAMERICANOS
Em defesa de uma Latino América
Anti-Imperialista e Socialista !

1-
O imperialismo estadunidense e seus vassalos burgueses da direita latinoamericana, vem levando adiante uma verdadeira agenda política de terra arrasada em praticamente todo o nosso continente. Os golpes de Estado militares, jurídicos ou parlamentares que presenciamos desde a última década em países como Honduras, Paraguai, Haiti, Brasil e Bolívia; ou mesmo as campanhas golpistas contra a Venezuela, Cuba e Nicarágua, são parte de uma sórdida campanha implementada pelos falcões genocidas da Casa Branca em conluio com as burguesias nacionais de nossos países e suas forças de repressão, tradicionais peões dos EUA na região.

2-
Os verdadeiros motivos para tais empreitadas golpistas e de severos ataques contra nossos povos, podem ser explicados pelo aprofundamento em todo o globo, da crise estrutural pelo qual tem passado o regime capitalista. Como têm ocorrido há 500 anos, nossas pátrias latinas, condicionadas (por) e dependentes do grande capital estrangeiro predatório, sempre são chamadas a socorrerem os lucros das metrópoles imperialistas. E o preço a se pagar por isso, tem sido caro demais para nossos povos: aprofundamento da dependência; aumento do desemprego e do subemprego; superexploração de nossa força de trabalho; miséria; embrutecimento; morte prematura de nossa gente; perca de nossas imensas riquezas naturais; soberania sacrificada e etc., etc.

3-
O aprofundamento da crise capitalista internacional é de fato, o caldo de cultura por trás das tensões geopolíticas envolvendo o imperialismo estadunidense e gigantes regionais, que possuem protagonismo para além de suas fronteiras, como China e Rússia; estes últimos por sua vez, tem se tornado importantes atores geopolíticos na América Latina desde a última década, desafiando até certo ponto, o imperialismo ianque em seu auto-considerado “quintal”. Países como Venezuela, Equador, Cuba, Brasil e Bolívia por exemplo, são até o momento, importantes parceiros comerciais dos dois gigantes regionais, fator que não pode ser tolerado pelos gringos do Norte, sob pena de perderem suas posições econômicas, políticas e culturais em Nossa América, fato que ameaça sobremaneira sua odiosa hegemonia.

4-
Depois do completo fracasso da mal chamada “Primavera Árabe” e após serem derrotados em países como Síria( NAQUELE MOMENTO EM 2020), Ucrânia e Irã, os EUA apontam suas armas geopolíticas de forma mais agressiva contra a América Latina, visando expulsar China e Rússia do continente e recrudescer um novo neocolonialismo na região. A ordem é estabelecer a ferro e fogo, através dos golpes de Estado fascistizantes e caos social, uma nova “Doutrina Monroe”, ou seja, a “América Latina para os americanos imperialistas” explorarem. Para isso, os escravagistas do Norte tem contado com os prestimosos auxílios de seus servis colaboradores como Jair Bolsonaro, Lenin Moreno, Sebastian Piñera, Juan Guaidó, Ivan Duque, Mauricio Macri, Jeanine Áñez, Luis Camacho e etc., sob o beneplacido da Organização dos Estados Americanos (OEA), de fato, “Ministério de Colônias dos EUA”, como nos ensinou o grande revolucionário Fidel Castro. O resultado disso tem sido o aprofundamento sem igual dos ataques neoliberais em todos os países, como a supressão dos sistemas de seguridade social, das conquistas trabalhistas, pilhagem dos recursos energéticos e minerais, privatização de empresas públicas estratégicas e militarização de toda a região, para garantir essa verdadeira reestruturação do capitalismo dependente latinoamericano, baseado num novo e mais precário patamar de acumulação contra os trabalhadores, uma espoliação colonial selvagem.

Os Povos de Nossa América Resistem!

5-
Se a exploração e opressão tem aumentado, mais ainda a brava resistência dos trabalhadores em diversos países latinoamericanos. Honduras, Haiti, Equador, Chile e Bolívia, viveram ou estão vivendo verdadeiras insurreições populares contra os governos da ultra direita neoliberal. Em Honduras a luta popular não dá tréguas desde o golpe jurídico-parlamentar que depôs o presidente Manuel Zelaya em 2009. Em Haiti, país protagonista da primeira revolução vitoriosa de escravos, as massas trabalhadoras lutam bravamente contra a situação desumana que o grande capital imperialista, auxiliado pelas burguesias nativas quer lhes impor. Na Argentina, a mobilização popular pôs fim ao governo fantoche de Mauricio Macri; e na Venezuela, seu combativo povo tem derrotado bravamente todas as seguidas tentativas golpistas por parte da Casa Branca e da CIA.

6-
Recentemente presenciamos um levante popular de grandes dimensões no Equador. Os trabalhadores indígenas equatorianos, em histórica e combativa marcha colocaram o traidor Lenín Moreno contra as cordas, que acuado, teve de fugir como rato às pressas, transferindo a sede do governo de Quito para Guayaquil. Este agente interno de Trump e dos interesses de Wall Street, foi obrigado a recuar diante da radicalização das massas e somente se manteve no cargo devido a crise de direção dos trabalhadores equatorianos.

7-
No Chile, país laboratório da primeira experiência neoliberal no mundo, pelas mãos assassinas do fascista Augusto Pinochet, teleguiado pelos famosos “ Chicago Boys” como Milton Friedman, resiste heroicamente há semanas. Os trabalhadores protagonizaram importante greve geral no país, além de levarem adiante um verdadeiro processo pré-revolucionário contra o neofascista Sebastian Piñera, levantando palavras de ordem pelo fim da Constituição golpista parida pelos gorilas de Pinochet, responsável pelo super empobrecimento das massas, suicídios recordes de idosos etc. Mais do que nunca, se faz necessário neste país, a criação de um partido revolucionário com profundo enraizamento nas massas, abrindo possibilidades em canalizar o forte levante popular para a destruição do Estado burguês.

8-
Na Bolívia, após o covarde golpe militar e empresarial contra o governo nacionalista de Evo Morales do MAS (Movimento ao Socialismo), financiado pelo imperialismo, oligarquias nativas e igrejas evangélicas fundamentalistas, as massas trabalhadoras e povos indígenas do Altiplano historicamente discriminados pela burguesia separatista e racista da “Meia Lua”, tem protagonizado exemplares levantes classistas que estremece as elites locais. A parlamentar golpista Jeanine Áñes, auto proclamada “presidente” do país tem sido completamente rechaçada pelos combativos trabalhadores bolivianos, que em heroicos combates, marchando à La Paz com paus e pedras, gritam rebeldemente“Agora é guerra civil!”, fazendo tremer os ratos golpistas.

Unificar as lutas em todo o continente

9-
Está aberto uma verdadeira temporada de levantes populares em toda a América Latina, como produto da decomposição do capitalismo mundial. O que estamos presenciando pode ser um prelúdio de grandes embates históricos de nossos povos contra o imperialismo e a ultra direita burguesa colonizada. A atual ofensiva neoliberal se levada adiante, deixará sobre o continente uma vasta marca de miséria e barbárie, tendo de ser combatida de forma revolucionária por todos os trabalhadores latino americanos numa luta internacional, continental sem tréguas.

10-
As gigantescas e poderosas classes trabalhadoras de Brasil e México precisam entrar em ação. Estes dois gigantes latinoamericanos, que possuem dimensões continentais, forças produtivas avançadas e ambos uma classe trabalhadora poderosa, podem arrastar o continente para uma verdadeira corrente anti-imperialista modificando decisivamente a correlação de forças na região e no conflito entre as classes em luta. Para isso é imperativo que os trabalhadores de tais países ultrapassem suas direções conciliadoras, presas ao horizonte eleitoreiro, quando, de acordo com as novas regras do jogo, as burguesias americanas na prática, chutaram pelos ares o legalismo e buscam saídas extremas para sua crise aguda, expressada nos atuais golpes de Estado.

11-
Está posto como tarefa de suma importância para nossos povos, centralizar e aproximar dentro do possível as mais expressivas lutas atuais e vindouras em nossa região. O combate contra as burguesias nativas, contra as políticas neoliberais, somente podem ser efetivas, no contexto geral da luta anti-imperialista, que precisa ser transformada em revolução socialista, unificando toda a grande nação Latino-Americana: se o inimigo do Norte planeja nos trazer o caos, nós faremos de Nossa América um, dois, três Vietnãs de combate revolucionário, como nos ensinou Guevara!

12-
O capitalismo mundial entrou num beco sem saída. Os acontecimentos dos últimos meses são todos confirmações dessas premissa. Covid-19, ocupação militar da Colômbia pelos mercenários americanos, o assassinato covarde de George Floyd, a anexação da Palestina por Israel, o atentado ao Porto de Beirute e as jogadas midiáticas de Donald Trump o comprovam. Como uma vez afirmaram Marx e Engels, o regime burguês parece o feiticeiro que perdeu o controle de sua magia, que agora se volta contra toda a humanidade. Fazemos um sincero chamado a todos os povos da América latina, para nos juntarmos nessa verdadeira epopeia emancipatória, que é nossa revolução anti-imperialista e socialista. Arregacemos já as mangas e marchemos com pés firmes em direção a nossa libertação. O futuro nos pertence!

Ianques tiren sus manos de nuestro continente e de los recursos de nuestros pueblos !!!

Pela construção da Internacional Proletária!!!

Todo apoio à PCOA !!!

Viva a INTERNACIONAL ANTIFASCISTA E ANTIIMPERIALISTA!
POR UM LEVANTE LATINOAMERICANO CONTRA TRUMP E O IMPERIALISMO!!

FÓRUM LATINOAMERICANO MARXISTA REVOLUCIONÁRIO
FLAMARX
PLATAFORMA DA CLASSE OPERÁRIA ANTIIMPERIALISTA
PCOA
Frente Revolucionaria dos Trabalhadores
FRT
*

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Construir a unidade antifascista * Comitê Antiimperialista General Abreu e Lima/DF

Construir a unidade antifascista

Na próxima sexta-feira, 7, às 16h, acontecerá a criação da *Internacional Antifascista - Capítulo Brasília*, dando sequência a organização à nível mundial da luta contra às políticas impostas pelo imperialismo para atacar os povos, o fascismo, sionismo, nazismo e outras concepções semelhantes.

Criada em 11 de setembro de 2024, quando completou 21 anos do martírio do presidente chileno, Salvador Allende, em Caracas, Venezuela, com a presença de mais de mil representantes de 125 países, a Internacional Antifascista tem papel fundamental no atual momento histórico na luta em defesa da soberania e autodeterminação dos povos e da dignidade humana.

Os ataques do imperialismo, sustentados pelas plataformas e financiados pelos magnatas e poderosos que atuam no governo dos EUA, difundem o ódio, mentiras e buscam dividir povos para seguirem explorando, retirando direitos e roubando riquezas.
A Internacional Antifascista busca a unidade, organização e mobilização, com o trabalho permanente de resgate das lutas históricas dos povos em busca de um mundo de paz e justiça.


Participe!
Sexta-feira, 7, 16h.
*Local: 
Embaixada da República Bolivariana da Venezuela no Brasil*
***

domingo, 19 de janeiro de 2025

JORNADAS ANTIIMPERIALISTAS Y ANTIFASCISTAS * (FLAMARX)

JORNADAS ANTIIMPERIALISTAS Y ANTIFASCISTAS

Jornada Antimperialista y Antifascista: No al TLC-TMEC; Sí al BRICS, Sí al ALBA; No a la OTAN, Yanquis Go Home; Por Independencia, Soberanía y Libertad ¡Donald Trump no Pasará!

En el marco de las jornadas ¡El Padre Marcelo Pérez Vive! que realizamos los días 20 de cada mes, vamos a participar en las actividades de repudio al imperialismo estadounidense y sus aliados que forman parte del “Occidente Colectivo”.

En la iniciativa convergen diversos movimientos sociales que han coincidido en rechazar las declaraciones expansionistas de Donald Trump que buscan profundizar la dependencia y la servidumbre que el imperialismo estadounidense ha impuesto sobre multitud de países, entre ellos México.

Más allá de los acostumbrados excesos retóricos y de sus desplantes escénicos, no debemos olvidar que Donald Trump representa al Estado Yanqui y a los intereses de las corporaciones empresariales estadounidenses. Debemos tener presente que el Partido Republicano y el Partido Demócrata son las dos caras de un mismo sistema político, que sus diferencias son menores y que siempre cierran filas ante sus enemigos o peligros.

No hay nada novedoso en las pretensiones anunciadas por Trump, el plan para anexarse Groenlandia viene desde 1867 y se ha discutido por el gobierno estadounidense en 1910,1946 y 2019. De modo semejante, ocurre lo mismo con el el anhelo de recuperar el Canal de Panamá, de apropiarse del territorio canadiense y del Golfo de México. Sus amenazas de desatar un infierno en el Medio Oriente y tomar Venezuela no hacen más que dar continuidad las agresiones contra Irán y el gobierno de Nicolás Maduro, al que tipificó de peligro extraordinario para la seguridad estadounidense.

En el caso del combate al narcotráfico, es público y notorio que los organismos de seguridad estadounidense operan en México, con o sin anuencia del gobierno mexicano, que son ellos con sus cómplices mexicanos quienes regentean el negocio. Los juicios llevados a cabo en Estados Unidos contra destacados narcos y policías, además de la detención del Mayo Zambada y los chapitos, ponen en evidencia que a Washington le tiene sin cuidado la soberanía nacional; nos tratan como uno de sus neoprotectorados. Los gritos de Trump sobre la intervención militar y los amagos de Biden para llevar a juicio a políticos mexicanos, son puestas en escena para lograr mayores concesiones por parte del gobierno mexicano en los procesos de negociación del TLC-TMEC, de la política migratoria, la militarización y la guerra comercial y político militar contra China, Corea del Norte, Rusia e Irán. También son un medio de presión para que el gobierno de México abandone su política de ambivalencias hacia Cuba, Nicaragua y Venezuela.

Los anuncios de Trump sobre posibles aranceles contra productos importados desde México a USA mientras el gobierno mexicano no cierre la entrada a productos chinos, ya empezaron a surtir efectos. Un ejemplo es la campaña de satanización contra productos y personas chinas, acompañada de aranceles que van del 19 al 35 por ciento; las consecuencias inflacionarias no importan. Otro tanto ocurre con los anuncios sobre el control de la delincuencia y decomisos históricos de drogas. Las declaraciones del Secretario de Economía y la composición de la comisión negociadora del T-MEC, donde los oligarcas mexicanos tienen el dominio absoluto, hablan del grado de sumisión del Estado mexicano a pesar de las declaraciones soberanistas de muchos políticos.

Desde la época de Miguel de la Madrid y Carlos Salinas de Gortari ha dominado el proyecto de anexión de México a Estados Unidos a través del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN), hoy T-MEC. Para ello fue formulado el concepto de “Norteamérica”; un concepto derivado de la Doctrina Monroe como abiertamente lo reconoció el estadounidense Robert Pastor, quien fue condecorado por los salinistas con la “Orden del Águila Azteca”. Esa idea de usar el TLCAN a modo de plataforma para incluir a todo el Continente en una Unión Americana, similar a la Unión Europea, está presente en el T-MEC y en los discursos de los últimos presidentes.

De acuerdo a datos generales, se afirma que el TLC-TMEC aporta el 25-28 por ciento del Producto Interno Bruto; de ese total, alrededor del 25 por ciento incluye insumos de origen mexicano que son producidos o intermediados por los principales grupos de la Oligarquía Mexicana o “Mafia del Poder”: Grupo Carso, Grupo México, Azteca, Alfa, Cemex, FEMSA, Televisa, Banorte, Vidanta y otros. Es decir, de los 500 mil millones de dólares que se comercian con Estados Unidos, sólo 125 mil serían aportaciones de la “Mafia del Poder” a través de empresas subsidiarias. Es falso, por ejemplo, que exista propiamente una industria automotriz mexicana, de pantallas de plasma, computadoras, microchips, etcétera.

Habría que hacer las cuentas del costo que debe pagar México en infraestructuras, agua, energía, minerales, subsidios, bajos salarios, violencia e inseguridad. Estas últimas se dispararon a raíz del TLCAN; qué decir del periodo relativo al T-MEC en el donde se rompieron todos los records en asesinatos y crímenes. Sin esas economías de enclave, extranjeras, el crecimiento económico no sólo sería nulo o casi nulo como ha venido ocurriendo en las últimas décadas y durante los últimos gobiernos, seria catastróficamente negativo. A diferencia del periodo en que la economía nacional estuvo volcada hacia dentro, en el cual se creció a un ritmo mayor al 6 por ciento anual. Tal vez, nos ha salido más caro el caldo que las albóndigas, en tanto los oligarcas mexicanos, los grandes burgueses y las corporaciones extranjeras han hecho su agosto. No por nada, toda la clase política, oligárquica y aún intelectual defienden el T-MEC, el Nearshoring, el narcotráfico y todo lo relacionado con ello. Frente a lo último, deberíamos revivir la Ley de Lázaro Cárdenas, que por unos meses legalizó las drogas y trató a los adictos como un problema de Salud Pública. Las presiones de Estados Unidos y de los narcopolíticos y narco empresarios de ese tiempo lo hicieron dar marcha atrás.

Hoy el Imperio Estadounidense y el Occidente Colectivo están en decadencia, por lo mismo han recurrido a la violación de la Carta de la ONU, a la violencia, al militarismo, la guerra y la manipulación mediática en gran escala; en esa tarea que orilla al mundo a una Guerra Nuclear, la Organización del Atlántico Norte, dominada por Estados Unidos, está siendo derrotada en la mayor parte de los frentes militares que ha abierto en Ucrania, Medio Oriente, Asia y África. Los disparates de Trump, son las locuras neonazis de un imperio que se derrumba; no son ocurrencias personales, son parte de un proyecto agotado, aún poderoso pero agotado. Las y los mexicanos debemos unirnos y levantar las banderas de nuestros pueblos, el ocaso del imperio nos abre la oportunidad para hacer realidad nuestra Independencia, la Democracia, la Dignidad y la Justicia Social. 

Participemos en la marcha del Antimonumento, (Reforma y Bucareli) a la Embajada Estadounidense el 20 de enero, 11 30 am.

¡Con el Pueblo Hasta La Victoria!
19-enero-2025
***

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Nuestra Patria y la venezolanidad * Gustavo Silva/VE

Nuestra Patria y la venezolanidad
ACESSE


Venezuela, en tanto espacio geohistórico, trasciende los límites de las fronteras que delimitan su superficie; que representan el terri- torio, la insularidad, el espacio aéreo, su mar, su zona en reclama- ción. Es un sinfín de cosas más: su contenido y lo que representa para nuestro imaginario. La consciencia patria implica repensar la caribeñidad, llaneridad, andinidad, la Amazonía y Guayana. Vene- zuela atesora la bendición de nuestro creador, con riquezas ener- géticas y minerales, suelos de invaluable potencial agropecuario y una biodiversidad tentadora. Todo ello, configura una geografía de belleza deslumbrante.

La conformación de la patria no ha sido fruto de un protectora- do ni garantizada por un Estado benefactor, sino todo lo contrario: su fragua es el resultado de un conjunto de gestas y cimarronajes por más de 500 años, de luchas anticoloniales y anti-neocoloniales por nuestra independencia y soberanía, un resuelto antagonismo hacia las viejas monarquías e imperios; hoy, grandes centros capita- listas mundiales, como resultado del vasallaje, el saqueo, la rapiña.

La consolidación de nuestra Patria tiene un valor incuantificable, como lo determinan nuestros sentimientos de amor, conciencia y lealtad. Nuestra pasión por ella.

El experimento social al que hoy el imperialismo yanqui y sus lacayos han sometido a nuestra Patria, es decir, el de una guerra multidimensional: económica, psicológica y financiera, cruzada por todo tipo de sanciones y bloqueos, de fomento a la vergüenza étnica e identitaria; con un impacto pernicioso en un importante seg- mento social que sucumbió a los prejuicios, la xenofobia, el racismo y toda suerte de actitudes y conductas discriminatorias que se ex- presaron en violencia abierta. Proyectamos ante el mundo una au- toimagen nacional devaluada y distorsionada, expresión de un frío cálculo político cuyo propósito, cargado de saña, era la exacerbación consciente o irracional de esos comportamientos.

La visión limitada de la Patria debe ser superada, esa idea pri- mitiva asociada con un suelo, que a la vez alimenta y es deposita- rio de nuestros ancestros. La Patria prefigurada por nuestro padre, Simón Bolívar, es la pasión del compromiso del Libertador cuan- do diseñó su concepto de la misma, en reconocimiento de nuestra diversidad cultural, historia, patrimonio, memoria, respeto y resig- nificación de nuestros símbolos patrios: bandera, escudo, emblemas naturales, instituciones, leyes y normas, pluralidad religiosidad, cosmovisiones y espiritualidad.

Nos toca afirmar nuestra identidad, soberanía cognitiva y con- ciencia histórica y cultural en el afán de propiciar condiciones que descolonicen el pensamiento y el poder del pueblo venezolano. 
*

domingo, 12 de janeiro de 2025

Frente Unitária Antiimperialista e Antifascista da Venezuela * Partido Revolucionário del Trabajo/VE

Frente Unitária Antiimperialista e Antifascista da Venezuela
SÁBADO, 11 DE JANEIRO DE 2025
Frente Unitária Antiimperialista e Antifascista da Venezuela.

A Frente Antiimperialista e Antifascista da Venezuela saúda fraternalmente os delegados dos eventos antifascistas que se reúnem no país no âmbito das conferências internacionais que os povos do mundo realizam face às agressões, massacres, bloqueios, expropriações impunes e cínicas, do imperialismo fascista dos Estados Unidos, da União Europeia e da NATO contra os povos do mundo, em particular contra a Venezuela.

Agressão de um imperialismo mundial em evidente declínio histórico que se materializa dia após dia, nos genocídios cruéis e impunes que o imperialismo anglo-americano e os seus aliados europeus levam a cabo contra o povo palestiniano do Médio Oriente - especialmente as crianças, os idosos e as mulheres indefesas - através do louco fascismo sionista israelita, liderado por Netanyahu, do partido reacionário Likud e do lobby sionista mundial baseado e financiado nos próprios Estados Unidos; genocídios que, como os de Hitler, apontam para a derrota.

O massacre palestiniano não é o único acto homicida do grande capital dominante no mundo, uma vez que o capitalismo imperialista também bloqueia e ataca o povo da Federação Russa, puxando os cordelinhos do banditismo fascista de Zelensky na Ucrânia, procurando enfraquecer e dividir a Federação Russa nações, não apenas com o propósito geopolítico do mercado, mas dito império obcecado em apagar a memória histórica da primeira revolução proletária do mundo, um verdadeiro poder popular alcançado pelos sovietes operários camponeses e trabalhadores comunitários, que desta forma deram continuidade à heróica comuna operária de Paris,

Estas são forças opressivas de extermínio, que também estendem as suas guerras ao Mediterrâneo, ao Níger, à Nigéria, ao Burkina Faso e a outros povos africanos oprimidos e saqueados pelo imperialismo francês; exigindo a propriedade da Groenlândia, a maior ilha do mundo localizada no Ártico. Definitivamente uma nova Entente que militariza e saqueia os povos da Europa, transformando-os em bucha de canhão para a NATO; que bloqueia a heróica revolução cubana, o processo nicaragüense e o povo venezuelano, expropriando a Citgo, saqueando os depósitos financeiros do país, seus recursos naturais, petróleo, gás, mineração, ouro, lítio, diamantes, etc. os ianques apoderaram-se, de facto e pela força, da rica área reivindicada por Essequibo, de onde transnacionais imperialistas como a Chévron e a Móbil extraem milhões de dólares. barris diários de petróleo e metros cúbicos de gás com a maior impunidade do mundo, ameaçando também expropriar o Canal do Panamá dos panamenhos, usurpar o Golfo do México do povo mexicano e manter perpetuamente a colonização do povo humilhado de Puerto Rico, tal como milhares de outros ultrajes contra os povos latino-americanos e caribenhos, ultrajes que os imperialistas realizam em estreita colaboração com os monopólios internos e o reformismo colaboracionista local.

Como denuncia a Frente Anti-Imperialista e Anti-Fascista de Washington, bem como a Frente Anti-Imperialista e Anti-Fascista da Venezuela, é agora, quando o imperialismo internacional sofre uma grave crise e declina como sistema de carácter histórico, que o grande oportunidade para derrubar a longa ditadura capitalista do “imperialismo ocidental” liderada pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pela NATO.

Na verdade, tais forças exterminadoras devem ser apagadas da história e com ela a sua ideia de consolidar o <quintal latino-americano>. Um continente transbordante de recursos naturais de que necessitam e que as nossas nações não podem desenvolver, sujeito à dependência e ao neocolonialismo por parte de forças tão opressoras, na sua fase de imperialismo fascista, uma relação histórica entre imperialismo e fascismo impossível de separar na luta anti-imperialista de o povo contra os grandes capitais que sufocam o planeta; classe internacional que puxa os cordelinhos dos seus parceiros monopolistas internos como Fedecamaras-Veamcham, da derrotada oposição de direita venezuelana e do reformismo colaboracionista nas fileiras do processo nacional.

Que o imperialismo e os seus parceiros implementem planos político-militares e tecnológicos rumo a uma terceira guerra nuclear mundial, que não só destruirá os povos do mundo, mas também a existência da espécie humana, movendo uma geopolítica de reordenamento internacional pela força, segundo os interesses das transnacionais imperialistas e dos seus aliados.

Concretamente, isto significa divisões nacionais a nível global, balcanização de nações oprimidas, ao estilo da dissolução da Jugoslávia e Checo-Eslovaca na década de 1990; do fracionamento do Iraque, da Líbia e de outros povos, corroborando o alerta contundente do grande cientista socialista Albert Einstein, que dizia que os resultados de uma terceira guerra mundial poderiam ser imprevisíveis, mas certamente uma quarta guerra seria com paus e pedras. A liquidação do imperialismo e dos seus cúmplices é, portanto, uma necessidade de vida para o planeta Terra.

Esta tarefa é obrigatória para a unidade e a solidariedade de todos os povos do mundo. com as lutas anti-imperialistas onde quer que ocorram, mas é ainda mais assim para os trabalhadores, camponeses e comunidades; em particular; É pelo movimento revolucionário nacionalista, progressista e socialista, por uma força popular unida que deve estar à frente da luta anti-imperialista e antifascista do século XXI, porque o fascismo nada mais é do que o capitalismo imperialista enlouquecido na sua últimos momentos e decadência, então só uma força histórica contrária, poderosa e absolutamente diferente pode levar até ao fim a luta por uma sociedade sem opressão, dependência, colonialismo, desigualdade, exploração e guerra. Objetivo humano que hoje é necessário e possível.

JUNTE-SE À LUTA, NÓS VENCEREMOS.

Frente Unitária Antiimperialista e Antifascista da Venezuela
***

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

04 DE JULHO 2025 ANTIIMPERIALISTA MUNDIAL * (FLAMARX)BRASIL

04 DE JULHO 2025 ANTIIMPERIALISTA MUNDIAL
POVOS DO MUNDO: LUTAMOS JUNTOS CONTRA O PRINCIPAL INIMIGO DA HUMANIDADE

Apelo ao protesto tricontinental, nós os primeiros marginalizados do mundo contra o imperialismo norte-americano em 4 de julho de 2025

1.- A humanidade está em perigo de extinção, a bestialidade e a devastação que geraram os interesses mesquinhos dos poderosos, principalmente o do imperialismo ianque, colocam em risco vital a vida de milhões de seres humanos. Os ianques, pondo em perigo o seu unilateralismo hegemónico no mundo, aumentaram ferozmente a sua essência beligerante, a mesma que geraram loucamente desde as primeiras décadas do século XX, que aprofundaram desde a segunda metade desse século e que são aumentou brutalmente até agora em todo o mundo.

2.- Por trás de cada conflito militar, por trás de cada sangue, fome, desastre e tudo o que ameaça a humanidade, estão sempre os Yankees, seu sonho americano, direta ou indiretamente. A sua sede insaciável por recursos naturais, o seu desejo inescrupuloso de ter para si as riquezas da terra, o seu desprezo pela humanidade e pela vida feliz dos povos do mundo, e a sua ansiedade sangrenta em acreditar que são donos e senhores do mundo, causou a morte de milhões de pessoas, impediu a plena realização da vida da humanidade e levou o mundo a uma situação insuportável.

3.- Independentemente da nossa origem, credo, cultura, raça, posição ideológica... Os povos do mundo partilham um inimigo comum, que está envolvido na nossa vida quotidiana das mais amplas formas, directamente ou através de algum lacaio que responde servilmente a as necessidades dos Estados Unidos. O facto de termos este inimigo em comum também nos permite combatê-lo em conjunto, a partir dos nossos indivíduos e pela nossa concepção de fazer as coisas. Portanto, o anti-imperialismo é a linguagem comum e universal dos povos, o que nos permite enfrentar categoricamente o monstro do norte na unidade.

4 - Confrontados com a ferocidade e a bestialidade histórica do imperialismo ianque, a única maneira de o parar é através da união das nossas lutas, reconhecendo de forma aguda e sem hesitação este inimigo comum da humanidade. Os povos do mundo não devem participar ou tomar qualquer posição em relação às acomodações, disputas hegemônicas e guerras dos poderosos. A geopolítica dos Povos é a Triconontinental e a sua articulação com os marginalizados do primeiro mundo. Marginalizados que abundam em países onde o capitalismo apresentou um desenvolvimento notável, mas que ainda não é pensado ou concebido para todos, nossa convicção é que esta articulação é a melhor forma de enfrentar o imperialismo ianque.
5.- O Protesto Tricontinental e o Protesto dos Marginalizados do Primeiro Mundo contra os Yankees em 4 de julho (Dia da Independência dos Estados Unidos) de 2025, é a possibilidade histórica do nascimento de um novo Tricontinental devido à Era em que vivemos , estabelecendo uma clara posição contra-hegemónica dos Povos contra a bestialidade ianque. É aí, nesse poder transbordante realizado, que as possibilidades para os povos do mundo tomarem os seus destinos à vontade e livremente aumentam significativamente.

6.- O apelo é simples e concreto, trata-se de colocar a nosso favor as possibilidades transformadoras que a época atual, o contexto histórico atual, nos oferece. É portanto uma questão de vontade de se concretizar, é uma questão de gestos concretos para que o Protesto de 4 de Julho de 2025 se concretize e dê assim um passo histórico na união dos Povos e das vontades em conflito.

7 - Nova Tricontinental e articulação com os marginalizados do primeiro mundo para lutarmos juntos pelo bem-estar da humanidade e dos seus povos, para abrirmos espaço a uma solidariedade concreta que enfrente a bestialidade do principal inimigo da humanidade, para tomarmos uma posição concreta e clara contra esta Loucura de guerra ianque atacando a Síria. Líbano, Iémen e todos os cantos do mundo; acabar com a perseguição e assassinato de líderes de povos que lutam por terras e habitats harmoniosos; diga o suficiente contra o genocídio sionista que está ocorrendo na Palestina; lutar contra o impedimento à autodeterminação e à soberania dos povos e combater o bloqueio sufocante, criminoso e genocida ianque contra a Revolução Cubana e contra outros povos e nações que decidiram ser os arquitetos do seu futuro.

4 DE JULIO: PROTESTO TRICOTINENTAL E OS MARGINALIZADOS DO MUNDO CONTRA O IMPERIALISMO YANQUI!!!
Novembro de 2024.