segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

04 DE JULHO 2025 ANTIIMPERIALISTA MUNDIAL * (FLAMARX)BRASIL

04 DE JULHO 2025 ANTIIMPERIALISTA MUNDIAL
POVOS DO MUNDO: LUTAMOS JUNTOS CONTRA O PRINCIPAL INIMIGO DA HUMANIDADE

Apelo ao protesto tricontinental, nós os primeiros marginalizados do mundo contra o imperialismo norte-americano em 4 de julho de 2025

1.- A humanidade está em perigo de extinção, a bestialidade e a devastação que geraram os interesses mesquinhos dos poderosos, principalmente o do imperialismo ianque, colocam em risco vital a vida de milhões de seres humanos. Os ianques, pondo em perigo o seu unilateralismo hegemónico no mundo, aumentaram ferozmente a sua essência beligerante, a mesma que geraram loucamente desde as primeiras décadas do século XX, que aprofundaram desde a segunda metade desse século e que são aumentou brutalmente até agora em todo o mundo.

2.- Por trás de cada conflito militar, por trás de cada sangue, fome, desastre e tudo o que ameaça a humanidade, estão sempre os Yankees, seu sonho americano, direta ou indiretamente. A sua sede insaciável por recursos naturais, o seu desejo inescrupuloso de ter para si as riquezas da terra, o seu desprezo pela humanidade e pela vida feliz dos povos do mundo, e a sua ansiedade sangrenta em acreditar que são donos e senhores do mundo, causou a morte de milhões de pessoas, impediu a plena realização da vida da humanidade e levou o mundo a uma situação insuportável.

3.- Independentemente da nossa origem, credo, cultura, raça, posição ideológica... Os povos do mundo partilham um inimigo comum, que está envolvido na nossa vida quotidiana das mais amplas formas, directamente ou através de algum lacaio que responde servilmente a as necessidades dos Estados Unidos. O facto de termos este inimigo em comum também nos permite combatê-lo em conjunto, a partir dos nossos indivíduos e pela nossa concepção de fazer as coisas. Portanto, o anti-imperialismo é a linguagem comum e universal dos povos, o que nos permite enfrentar categoricamente o monstro do norte na unidade.

4 - Confrontados com a ferocidade e a bestialidade histórica do imperialismo ianque, a única maneira de o parar é através da união das nossas lutas, reconhecendo de forma aguda e sem hesitação este inimigo comum da humanidade. Os povos do mundo não devem participar ou tomar qualquer posição em relação às acomodações, disputas hegemônicas e guerras dos poderosos. A geopolítica dos Povos é a Triconontinental e a sua articulação com os marginalizados do primeiro mundo. Marginalizados que abundam em países onde o capitalismo apresentou um desenvolvimento notável, mas que ainda não é pensado ou concebido para todos, nossa convicção é que esta articulação é a melhor forma de enfrentar o imperialismo ianque.
5.- O Protesto Tricontinental e o Protesto dos Marginalizados do Primeiro Mundo contra os Yankees em 4 de julho (Dia da Independência dos Estados Unidos) de 2025, é a possibilidade histórica do nascimento de um novo Tricontinental devido à Era em que vivemos , estabelecendo uma clara posição contra-hegemónica dos Povos contra a bestialidade ianque. É aí, nesse poder transbordante realizado, que as possibilidades para os povos do mundo tomarem os seus destinos à vontade e livremente aumentam significativamente.

6.- O apelo é simples e concreto, trata-se de colocar a nosso favor as possibilidades transformadoras que a época atual, o contexto histórico atual, nos oferece. É portanto uma questão de vontade de se concretizar, é uma questão de gestos concretos para que o Protesto de 4 de Julho de 2025 se concretize e dê assim um passo histórico na união dos Povos e das vontades em conflito.

7 - Nova Tricontinental e articulação com os marginalizados do primeiro mundo para lutarmos juntos pelo bem-estar da humanidade e dos seus povos, para abrirmos espaço a uma solidariedade concreta que enfrente a bestialidade do principal inimigo da humanidade, para tomarmos uma posição concreta e clara contra esta Loucura de guerra ianque atacando a Síria. Líbano, Iémen e todos os cantos do mundo; acabar com a perseguição e assassinato de líderes de povos que lutam por terras e habitats harmoniosos; diga o suficiente contra o genocídio sionista que está ocorrendo na Palestina; lutar contra o impedimento à autodeterminação e à soberania dos povos e combater o bloqueio sufocante, criminoso e genocida ianque contra a Revolução Cubana e contra outros povos e nações que decidiram ser os arquitetos do seu futuro.

4 DE JULIO: PROTESTO TRICOTINENTAL E OS MARGINALIZADOS DO MUNDO CONTRA O IMPERIALISMO YANQUI!!!
Novembro de 2024.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

CONSELHO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DA ALBA-TCP * ALBA-TCP

CONSELHO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DA ALBA-TCP 
Venezuela | relançamento do Conselho dos Movimentos Sociais da ALBA
Mais de 20 países de todo o mundo estão reunidos em Caracas, para construir uma agenda de unidade continental para trabalhar em ações concretas, para fortalecer a integração regional baseada no trabalho, na solidariedade e na cooperação entre partidos, movimentos e governos populares.

A reunião deste Conselho acaba de iniciar com um painel sobre a conjuntura internacional, que conta com a participação da ALBA Movimentos, com os companheiros Manuel Bertoldi (Argentina) e Sayonara Tamayo (Cuba).

E assim caminhamos para a construção de uma visão comum sobre nossos desafios e definir nossas prioridades para acumulamos força social e ideológica neste continente.

Chávez vive! A luta segue!
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domingo, 1 de dezembro de 2024

É CRIADO O COMITÊ DE SOLIDARIEDADE VENEZUELA/EL SALVADOR JOSE VICENTE OCHOA * Coordenadora Simon Bolívar/Venezuela

É CRIADO O COMITÊ DE SOLIDARIEDADE VENEZUELA/EL SALVADOR JOSE VICENTE OCHOA

Sob as premissas e o compromisso de criar um espaço de luta comum contra o imperialismo ianque, a ditadura de Nayib Bukele, a solidariedade, o amor, um bloco de resistência, de esperanças, mostrando e tornando visíveis as realidades de dois povos irmãos, bem como da América Latina um, nesta sexta-feira, 29 de novembro de 2024, os espaços da Coordenadora SIMÓN BOLÍVAR, localizados na combativa Paróquia 23 de Enero, Eles sediaram o nascimento do Comitê de Solidariedade da VENEZUELA EL SALVADOR

Nesta importante atividade estiveram presentes os integrantes do BLOCO DE RESISTÊNCIA E REBELDE POPULAR; Fran Omar, Marisela Ramírez e Cesar Cañas, que vêm do país irmão de El Salvador também membros do Coordenador Simón Bolívar liderado pelo Combatente Revolucionário Juan Contreras, além de ativistas sociais, Militantes Revolucionários e uma delegação de visitantes colombianos que participam no Congresso Antifascista.

Com o ideal de construir uma sociedade onde prevaleçam a Justiça e a Equidade, um projeto político latino-americano dos Povos, também um programa mínimo e com a esperança de que seja o primeiro encontro de muitos, os povos de Bolívar, Chávez e Martí se unem por uma causa comum.

Relatório Fotos Vídeos

José Rondón / Comunicador Popular


- Plataforma de Jornalistas e Comunicadores da Venezuela
- Frente de Comunicadores Culturais
- Correspondentes Voluntários do Povo-CVP
- Jornal CIMARRON
- Rádio Cidade CARIBIA 105,7 FM
Rádio Al Son Del 23, 94,7 FM

Comunicado de imprensa

Nesta sexta-feira, 29 de novembro deste ano de 2024, foi realizado o Encontro entre o Bloco de Resistência e Rebelião Popular de El Salvador com diferentes organizações sociais, indivíduos, profissionais, conselho comunitário, vizinhos, membros da comunidade, membros da comunidade, La Coordinator Simón Bolívar, Fundação Contralmirante de Navío, Manuel Ponte Rodríguez, Meios de Comunicação Alternativos e Comunitários, Fundação Alí Primera de Monte Piedad, Brigada Muralística César Rengifo, Fundação Fabricio Ojeda, Fundação Integración 23,
Ex-militantes do PRV e, claro, companheiros de Salvador do Bloco de Resistência e Rebelião Popular.

A atividade começou às 4 da tarde, com o Hino Nacional da Venezuela na voz do Cmte. Hugo Chávez, então se ouviu o Hino da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), seguiu a voz do cantor e compositor venezuelano Alí Primera con el Sombrero Azul é uma peça de Solidariedade com as lutas do povo salvadorenho, depois ouvimos o poeta do dia 23, Jimmy Ávila, com um poema para a luta de El Salvador e outro para Farabundo Martí, o moderador da atividade foi o camarada Juan Contreras, que fez uma análise histórica dos 12 anos de guerra civil e das 75 mil mortes que custou a Salvador, a intervenção do governo venezuelano de Luis Herrera Campís em apoio ao governo de José Napoleón Duarte em El Salvador lembrou o sangue cota que os revolucionários venezuelanos que caíram em El Salvador, Julio César Guzmán pai, Julio César Guzmán Navas filho e José Vicente Ochoa, colocaram pseudônimo Fabricio ou el Chamo, passamos a ouvir o Prof. Albert Reveron, que falou sobre Morazán, Bolívar, história, a luta na América Central, Carlos Aponte, internacionalista venezuelano, depois os colegas de Salvador Frank Omar, Marisela Ramírez falaram membros de o Bloco de Resistência e Rebelião Popular, onde falaram sobre a sua história, a crise política, social e económica que abala El Salvador, a repressão do fascista Nayib Bukele e Como a perseguição aos jovens e aos membros da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) transformou El Salvador numa prisão, continuou o veterano da guerrilha venezuelana Humberto Vargas Medina, que expressou a sua alegria por estar ali, a necessidade de dar forma a esse encontro , o tema da luta histórica dos nossos povos no continente, Julvio Millar interveio então, lembrando-nos de Rogelio Castillo Gamarra que foi preso, assassinado e desaparecido em 2 de maio, 1982, quando participou de uma expropriação financeira por solidariedade com El Salvador lembrou a solidariedade que o movimento popular e revolucionário fez nos anos 80, pela luta em El Salvador.

Em seguida, continuou com a participação de 9 participantes da atividade, com reflexões, perguntas, abordagens e convites para formar ações solidárias, estes são os compatriotas e colegas Carlos Borola, Guadalupe Rodríguez, Jimmy Ávila, Pepino, Frank León, Humberto Vargas Medina , José Moncada, José Rondón e colega Jhoannes Rivas da Colômbia

Também estiveram presentes os comunicadores populares Rufino García da Rádio Al Son Del 23 e José Rondón da Rádio Ciudad Caribia.

Finalmente, foi estabelecido o Comitê de Solidariedade com El Salvador José Vicente Ochoa pelo camarada Guadalupe Rodríguez, membro do Coordenador Simón Bolívar, (CSB), Prof. Albert Reveron, Humberto Vargas, presidente da Fundação Contra-Almirante Manuel Ponte Rodríguez, Frank León membro do Coordenador Simón Bolívar (CSB), Pepino Ex-membro do Partido da Revolução Venezuelana (PRV), Julvio Millar Coordenador das Brigadas Muralísticas César Rengifo, José Moncada da Fundação Integración 23 e Juan Contreras Diretor da Rádio Al Son Del 23, 94,7 FM, e membro do Coordenador Simón Bolívar, depois para nos despedirmos da reunião, ouvimos o canção de Bella Ciao dos guerrilheiros italianos, é uma canção popular que evoca a resistência daqueles que lutam contra o opressor.

A atividade aconteceu na Casa de Encontros Bolivarianos Freddy Parra, onde funciona a Rádio Al Son Del 23, 94,7 FM, no Setor La Cañada, Paróquia 23 de Enero, Caracas - Venezuela.




COMITÊ DE SOLIDARIEDADE VENEZUELA/EL SALVADOR JOSE VICENTE OCHOA
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A Internacional Antifascista e a Construção de um mundo novo * Omar Romero/FSM

A Internacional Antifascista e a Construção de um mundo novo
Omar Romero
Diretor Internacional da FSM
Bogotá, 30 de novembro de 2024.


Na história da humanidade, os movimentos sociais têm desempenhado um papel crucial na transformação das estruturas políticas, económicas e culturais que determinam o destino das pessoas. Da dialética materialista, essa transformação não ocorre de forma isolada, mas como resultado das contradições inerentes aos sistemas que regem a sociedade. A Declaração Antifascista de Caracas, resultante do Encontro Mundial da Equipe de Promoção da Internacional Antifascista, oferece-nos uma plataforma para compreender e combater uma das manifestações mais destrutivas destas contradições: o fascismo, nas suas múltiplas formas.

Uma abordagem dialética

A luta antifascista, como qualquer esforço revolucionário, deve partir do concreto para chegar ao abstrato. Começa com o reconhecimento das formas visíveis de fascismo: a ocupação de territórios, a repressão de povos soberanos, as políticas xenófobas e misóginas e a censura ideológica. Estas expressões são sintomas de uma contradição mais profunda: a perpetuação de um sistema global que dá prioridade à acumulação de capital e à dominação imperialista em detrimento da justiça social e do respeito pela autodeterminação.

A Declaração de Caracas avança no sentido de uma compreensão mais complexa do problema. Reconhece que o fascismo não é apenas uma ideologia ou um regime político, mas um conjunto de práticas que permeiam as esferas económica, tecnológica, cultural e de comunicação. Neste sentido, a luta contra o fascismo passa por desmantelar as suas raízes no sistema capitalista, que o reproduz como mecanismo de controlo e opressão em tempos de crise.

Contradição como motor de mudança

Do ponto de vista dialético, as contradições não são apenas fontes de conflito, mas também oportunidades de mudança. A Declaração de Caracas assume esta lógica ao propor um bloco histórico de resistência antifascista, baseado na unidade dos povos do Sul Global. Este bloco não é homogéneo, mas sim diverso, integrando lutas dos trabalhadores, movimentos de libertação nacional, causas feministas e ambientais, entre outras. Ao articular estas lutas, a Internacional Antifascista transforma diferenças em força, promovendo uma práxis transformadora que enfrenta o inimigo comum.

Do diagnóstico à ação

Um aspecto central do materialismo dialético é a união entre teoria e prática. A Declaração de Caracas ultrapassa a fase de diagnóstico ao propor ações concretas: a criação de um Observatório Mundial contra o fascismo, a criação de um Secretariado Executivo em Caracas e a formação de redes internacionais de juristas, tecnólogos e educadores comprometidos com a causa antifascista. Estas iniciativas não procuram apenas resistir, mas construir um Novo Mundo, onde a vida e a dignidade humana sejam o centro.

Educação como Práxis Transformadora

Um dos pontos mais relevantes da Declaração é a ênfase na educação como ferramenta de transformação social. Ao conectar a universidade com as comunidades, propõe-se um modelo educativo que não só transmita conhecimentos, mas também forme sujeitos críticos, capazes de participar ativamente na construção de um mundo mais humano e justo.

A Dimensão Tecnológica e Comunicacional

Num contexto global dominado pelas redes digitais, a luta antifascista deve adaptar-se a novas formas de controlo e desinformação. A Declaração de Caracas identifica o desafio dos algoritmos e das plataformas controladas pelas empresas como uma frente fundamental na batalha ideológica. Ao promover um uso crítico das tecnologias emergentes, a Internacional Antifascista posiciona-se não apenas como uma resistência, mas como criadora de novas narrativas que desafiam a hegemonia cultural do imperialismo.

A Alternativa: Humanidade ou Fascismo

O grito final da Declaração, “Humanidade ou Fascismo!”, resume o dilema existencial que enfrenta a nossa época. A luta antifascista não é apenas política, mas profundamente ética e espiritual. Representa a escolha entre um mundo baseado na solidariedade, na justiça e na paz, ou um mundo marcado pela exploração, pelo ódio e pela destruição.

O resultado da Declaração Antifascista de Caracas oferece-nos uma bússola para navegar pelas complexidades do nosso tempo a partir de uma perspectiva dialética materialista. Ao partir do simples e avançar para o complexo, ao unir a teoria com a prática e ao transformar as contradições em motores de mudança, a Internacional Antifascista lança as bases para um Novo Mundo. Um mundo onde, finalmente, a humanidade prevaleça sobre o fascismo.

ANEXOS